A dimensão da NBA
O início de mais uma temporada regular da NBA, a liga profissional do basquete americano, não é apenas um acontecimento aguardado com ansiedade pelos admiradores de enterradas, tocos e cestas impossíveis. Trata-se, acima de tudo, de um exemplo incontestável de como é possível fazer dinheiro com o universo esportivo. Em termos financeiros, nenhuma liga cresceu tanto nos últimos anos quanto a NBA. Nem o aclamado futebol americano, nem a Champions League, o campeonato que reúne times como Barcelona e Real Madrid, e muito menos o beisebol, que chegou a ocupar o topo da preferência dos americanos. Uma década depois, o número chegou a US$ 8,01 bilhões – mais do que o dobro, portanto. Para efeito de comparação, o montante equivale ao faturamento anual no Brasil de uma gigante de telecomunicações como a Claro. Na média, cada uma das 30 equipes da NBA vale US$ 1,9 bilhão, ou três vezes o número de cinco anos atrás. O time mais valioso é o New York Knicks, cotado a US$ 4 bilhõe